terça-feira, 22 de março de 2011

Vigilante pede investigação contra distrital Celina Leão

As denúncias que envolvem a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN) começaram a repercutir na Câmara Legislativa. Segundo documentos em poder do Ministério Público do DF (MPDFT), a ex-chefe de gabinete de Jaqueline e hoje deputada distrital Celina Leão (PMN) teria participado de um esquema fraudulento em que parentes dela eram contratados como funcionários fantasmas. Eles eram lotados no gabinete de Jaqueline, porém, além de não aparecerem para trabalhar, ao receberem seus salários, pagavam parte para Jaqueline e Celina.

As denúncias causaram a reação imediata do deputado Chico Vigilante (PT). Ele afirmou, na manhã de hoje, que fará representação contra Celina, na Mesa Diretora da CLDF, pedindo que a distrital seja afastada da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, além de pedir ao MPDFT acesso aos documentos que denunciam Celina. “As denúncias são gravíssimas. É fundamental que se apure e isso tem que ser ágil”, afirmou.

Celina é acusada de ser conivente com esquema que envolve o nome de dois irmãos e a própria mãe dela. Vigilante é taxativo ao qualificar as denúncias, desde que comprovadas: “isso é roubo!”. Mas deixou claro que o caso deve ser investigado e que se ele não for confirmado, as pessoas que denunciaram a deputada devem ser punidas.

O corregedor da Casa, Wellington Luiz, aliado de Celina, afirmou que não vê problema em arquivar o processo contra a parlamentar, caso as denúncias não se comprovem. “Nós não podemos nos mover por pressão”.

Sem mágoas na Assembleia

Chico Vigilante se encontrou com Celina, hoje, nos corredores da CLDF. Segundo o deputado, Celina afirmou que “ela quer ser investigada e disse que não tem mágoas por conta do pedido de investigação feito contra ela”. Em nota divulgada na manhã de hoje, Celina diz que manterá seu compromisso pela ética e criticou a “série de denuncismos em Brasília”, que agora procura atingir seu nome.

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