Para os especialistas, o excesso de confiança nos parceiros e a ideia de que fazer sexo sem preservativo é uma prova de fidelidade são os principais motivos que têm levado a mulher a se descuidar da proteção. Apontam, ainda, uma boa dose de irresponsabilidade. Já entre os homens ouvidos pelo Ibope, 55% relatam usar preservativo ao iniciar uma relação.
?Há um conjunto de fatores que explicam o não uso de preservativos, mas o principal deles é ainda uma questão de gênero, essa diferença de comportamento que existe entre homens e mulheres. As mulheres, principalmente as mais jovens, lidam com a sexualidade com um certo romantismo?, diz a assistente técnica do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Nara Vieira.
Médica infectologista do setor de Prevenção do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde, Naila Janilde Santos enfatiza que o namoro não traz garantia de segurança. ?Mulheres que têm muitos parceiros correm mais risco de contrair DSTs, mas as que têm um parceiro só também adoecem e não podem se esquecer disso?.
?Há um conjunto de fatores que explicam o não uso de preservativos, mas o principal deles é ainda uma questão de gênero, essa diferença de comportamento que existe entre homens e mulheres. As mulheres, principalmente as mais jovens, lidam com a sexualidade com um certo romantismo?, diz a assistente técnica do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Nara Vieira.
Médica infectologista do setor de Prevenção do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde, Naila Janilde Santos enfatiza que o namoro não traz garantia de segurança. ?Mulheres que têm muitos parceiros correm mais risco de contrair DSTs, mas as que têm um parceiro só também adoecem e não podem se esquecer disso?.
Terapeuta sexual do Hospital Estadual Pérola Byington - Centro de Referência da Saúde da Mulher, Glene Rodrigues ficou surpresa com a estatística. ?Não é falta de informação. Mas uma coisa é informar e outra é educar". Para ela, a falsa ideia de que já existe cura para a aids, sobretudo entre os mais jovens, também alimenta os números da displicência em relação à camisinha. ?As pessoas aprenderam a conviver com a aids e perderam o medo da morte. Pensam que é uma doença tratável, sem risco iminente de morte?, afirma. Em 2009, contudo, 11,8 mil pessoas morreram no País vítimas da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. As informações são do Jornal da Tarde.
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