terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mulheres Brasileiras e as Gangues Femininas

Baseando-se o recente acontecimento em Judiaí, em que dez mulheres brasileiras conseguem pôr-se em fuga da prisão de uma delegacia, vai-se analisar o fenomeno da formação das gangues femininas.

















Durante o tumulto registaram-se duas celas incendiadas pelas detidas, sendo a principal razão para o distrubio o facto das celas encontrarem-se superlotadas, alujam cerca de 70 mulheres brasileiras quando uma capacidade real é de 24 mulheres.

















Para Max Maciel, actual coordenador da Central Única de Favelas no DF, o papel desempenhado pelas mulheres brasileiras dentro das gangues alterou-se significativamente, dizendo que: “Não apenas no ato de pegar um spray e pichar. Hierarquicamente, elas estão liderando, migrando para o tráfico e para os delitos”, avalia.E acrecenta, Max Maciel:“O que mais preocupa é que elas são extremamente violentas.”





















Psicóloga Alessandra Cristiane de Carvalho e também execer funções de policial militar a ponta para a falta de uma estrutura familiar como o factor fundamental para que as mulheres brasileiras fiquem mais expostas à rua e às suas tentações, ela explica dizendo que:“O adolescente precisa se fortalecer e, na falta da casa, busca pares para se expressar. Pode ser um grupo de punks, de patricinhas ou de pichadores”, afirma a psicóloga.















O Director da Divisão de Repressão aos crimes de Alta Tecnologia [DICAT], Sílvio Cerqueira, explica que: “Elas (mulheres brasileiras) estão mais ativas nos crimes, não há dúvidas. Antes a participação feminina era mais suave e o máximo que elas faziam era enaltecer a prática do crime, do enfrentamento com a polícia e dos desafios ilegais”.











A Socióloga Miriam Abramovay, actual secretária -excutiva do Observatório Ibero-americano de Violências das Escolas, diz-nos que "O fenômeno é recente, mas deve preocupar. A droga é fundamental no processo e as meninas têm um propósito diferente dos garotos que ainda precisa ser estudado. Elas não estão atrás de adrenalina, ou diversão. Vão na onda”.















Miriam Abramovay está neste momento desenvolvendo uma trabalho academico sobre o este fenomenos da formação das gangues femininas. Afinalidade deste seu projecto, segundo ela:“Queremos descobrir o que esses jovens pensam, o que eles querem da vida e qual o nível de violência envolvido nessa atividade.”

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