Brasileira: Vice-Miss Curitiba é presa por distribuição de Cocaina!

Suzimara Steff, a segunda colocada no concurso Miss Curitiba 2010, foi presa na Operação Ressaca, deflagrada nesta terça-feira pela Polícia Federal no Paraná e em Mato Grosso do Sul.

De acordo com Polícia Federal (PF), a miss foi presa acusada por tráfico de drogas e receptação de pagamentos e depósitos envolvendo dinheiro do tráfico.

O que fazer com a nossa juventude que se acaba nas drogas?

Fazenda da Esperança hoje conta com 64 comunidades terapêuticas, cuja metodologia é muito simples: espiritualidade, convivência e trabalho, com a finalidade de retirar o maior número possível de jovens da droga.

O Papa Bento XVI, que ouvindo testemunhos de jovens que se recuperam nas Fazendas da Esperança do Brasil, da Alemanha e da Rússia, demonstraram que para entrar na droga é fácil.

O que fazer para modificar o quadro dramático do consumo de drogas existente no Brasil e no mundo?

Resposta complexa, tão complexo quanto o problema e o mecanismo que leva os jovens à droga. A Fazenda da Esperança tem uma proposta em base de sua experiência. Ela reflete sobre o problema consciente de que não tem como resolvê-lo absolutamente, sabendo-se como uma gota no oceano.

O tráfico internacional movimenta uma cifra anual superior a US$ 500 bilhões, valor superior ao que gira em torno do comércio mundial de petróleo.

A crise econômica mundial exerceu uma pressão formidável em favor da narco-reciclagem das economias agrárias, o que redundou num aumento excepcional da oferta de narcóticos nos países industriais e no mundo todo.

O sistema financeiro necessita cada vez mais de capital fresco para girar, e os narcodólares são como um capital mágico que se acumula muito rápido e se move velozmente.

A Colômbia, detém o controle da maior parte do tráfico internacional (a pequena parte restante é dividida entre a Máfia siciliana e a Yakuzá japonesa).

O papel central da “narcoeconomia” no capitalismo contemporâneo se detecta no peso alcançado pela “lavagem do dinheiro” no sistema financeiro. Todos os bancos de envergadura, desde o Boston até o Crédit Suisse, participam nesta operação.

Incapaz de cortar a “oferta”, o que exigiria atacar a fundo o direito de propriedade (sigilo bancário), o capitalismo em decomposição é mais impotente ainda para enfrentar a demanda, já que é absolutamente

incapaz de abrir uma via progressiva para o desenvolvimento social.

O fim da droga é insolúvel diante do capitalismo. Somente a expropriação do capital, a liquidação do Estado burguês e a abertura de perspectivas libertadoras e progressistas para a humanidade, vale dizer, somente com a revolução socialista, o flagelo da droga poderá ser extirpado pela raiz.